As donzelas chamar-me-ão bem-aventurada". E deu-lhe o nome de Aser. (Gen.30/10-11).

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Objetivo deste estudo: Mostrar que o derramamento do Espírito Santo não foi um ato isolado, mas o cumprimento do cronograma divino.

Verdade central: Deus deseja nos usar para cumprir Sua última promessa.

INTRODUÇÃO
O espetacular derramamento do Espírito Santo de Atos capítulo 2 não é um fato isolado na História. É o cumprimento da promessa feita pelos profetas do Antigo Testamento, com destaque para Joel 2 (Isa. 44:3; Ezeq. 36:27 e Joel 2:28 e 29). É também o cumprimento dos pronunciamentos de João Batista e especialmente de Jesus (Ver Mat. 3:11; Mar. 1:8; João 1:33 e Atos 1:4 e 5). Além destas profecias, esse evento é a culminação de outros eventos relacionados com a vida, morte, ressurreição, ascensão e glorificação de Jesus, que, sincronizados entre si, formam um quadro perfeito dentro dos simbolismos das festividades religiosas do povo hebreu. Com o derramamento do Espírito Santo, "Deus estava honrando o sacrifício de Jesus e enchendo a igreja com o poder para que ela pudesse cumprir a comissão evangélica de Mateus 28:19 e 20. O Espírito Santo não foi dado para exaltar os discípulos, mas para exaltar Cristo e Seu sacrifício expiatório." (Lição do Professor, pág. 62.)

I – A ESPERA
Antes de Sua partida para o Céu, Jesus instruiu os discípulos a que "não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse Ele, de Mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:4 e 5). Quando Jesus disse: "De Mim ouvistes", Ele estava fazendo referência à promessa da vinda do Espírito Santo que prometera. Jesus afirmou que os discípulos deveriam permanecer esperando em Jerusalém. A palavra traduzida por esperar – Kathisate – apresenta a conotação de ficar, aguardar, até mesmo ficar assentado. A ênfase da frase não está na atitude dos discípulos em esperar, mas no cumprimento da promessa de Deus. Até mesmo porque a espera, em si mesma, não traria o Espírito Santo. – Arnold Wallemkampf, Renovados por El Espiritu, pág. 54.
"A palavra traduzida como promessa – epaggelia – como é usada em outras partes no Novo Testamento, enfatiza a graça de Deus em lugar do esforço humano" (Lição do Professor, pág. 56). Embora os discípulos devessem esperar em Jerusalém, essa espera não foi caracterizada por um comportamento inútil.
A espera produziu:
1. Obediência. Permaneceram em Jerusalém em obediência à ordem de Jesus (Luc. 24:49). "Em
obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai – o
derramamento do Espírito." – Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág. 35.
2. Não estavam ociosos. "Não esperaram ociosos. Diz o registro que ‘estavam sempre no templo,
louvando e bendizendo a Deus’. Luc. 24:53." – Ibidem, pág. 35.
3. Permaneceram em oração e súplicas. ( Atos 1:14)
4. Humilharam-se diante de Deus. "Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa,
humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade."